11 de abr. de 2012

Cadê a nova escola prometida a mais 10 anos.

Sai governo, entra governo a promessa é renovada. Todos os últimos prefeitos prometeram em suas campanhas a construção de uma nova escola em Ratones, Cade?
A comunidade de Ratones está cansada de negociar e dialogar com o poder público buscando a construção de uma nova escola.  Para comprar um terreno demoraram 7 anos. Agora já se vão quase dois anos e nem projeto para construção da nova escola a prefeitura tem. O projeto, se Deus ajudar, só daqui a 6 meses e segundo a prefeitura teremos que esperar mais dois anos para ter uma escola nova, enquanto a que temos está caindo aos pedaços, com sérios riscos de provocar uma fatalidade.  Quando acontecer, queira os céus que não aconteça, eles vão fazer as obras emergenciais. Exigimos que os reparos para garantir um minimo de dignidade e segurança aos educados e profissionais que frequentam todos os dias a escola seja garantido e que sejam acelerados os projetos e a licitação para que este ano ainda a nova escola saia do papel. Já passou muito da hora de termos uma escola digna em Ratones. Veja abaixo a reportagem do Jornal Hora de ontem - 10 de abril, a qual mostra somente um pedaço do problema que a escola enfrenta a muitos anos.

Condições precárias colocam professores e alunos em situação de risco em escola do Norte da Ilha

Estrutura ruim é denunciada em blog da Escola Básica Municipal Mâncio Costa, em Ratones

Sâmia Frantz | samia.frantz@horasc.com.br
Não são só as boas notícias que ocupam as páginas do blog da Escola Básica Municipal Mâncio Costa, criada pelos professores para estreitar a relação com a comunidade de Ratones, na Capital. Uma outra questão, inevitável, também é comum por lá: as más condições do prédio.

A situação não tem sido fácil. Chove para dentro da maioria das salas de aula. Os fios elétricos não têm proteção e estão à vista por toda a escola, nas mesmas paredes onde a infiltração toma conta. A pintura das paredes está descascada. E o refeitório não possui vigas suficientes de sustentação da lage.

— Como você vai ter prazer em estudar assim, desse jeito? - lamenta o diretor Gilberto Borges.

Prédio improvisado
Fundada em 1942, a escola tem hoje cerca de 450 alunos. Mas, por falta de sala de aula, cerca de 70 estudantes estão em um prédio emprestado, a cerca de três quilômetros. Existe demanda para 800 crianças, que ficam de fora.

— Cinco minutos de chuva já são suficientes para interromper a aula e alagar parte da escola — lamenta o auxiliar Raildo Machado.

Querem retorno
Dos três ofícios encaminhados em um ano à Secretaria de Educação, comunicando o problema, apenas o último obteve retorno, em fevereiro, dizendo que os problemas seriam avaliados. Na época, já se pedia reforma no telhado e se comunicava sobre vazamentos e infiltrações.

Um mês depois do recebimento do ofício, no fim de março, um engenheiro esteve na escola para fazer uma inspeção do local. Mas até hoje, a direção da escola sequer ter recebeu o parecer ou um laudo.

Reforma emergencial à vista
O diretor de infraestrutura da secretaria de Educação, Maurício Amorim, explica que a intenção é construir um novo prédio para a escola, desativando o antigo. Até lá, o problema das más condições da estrutura deve ser resolvido com uma reforma emergencial - a iniciar no fim do primeiro semestre deste ano.

— Engenheiros têm feito vistorias no local e não há risco nenhum aos alunos — diz Maurício.

O terreno de 7,6 mil metros quadrados no bairro foi comprado no fim de 2011, por R$ 350 mil, e a empresa que fará o projeto da nova escola já assinou contrato. A perspectiva é que a obra seja concluída em até dois anos. O novo espaço terá 12 salas de aula.

Refeitório notificado por conselho escolar
No ano passado, a escola chegou a ser notificada pelo Conselho Municipal de Alimentação Escolar de Florianópolis por falta de condições no refeitório, um dos principais problemas na unidade. Segundo o Gilberto Borges, a escola fica de mãos amarradas, sem ter o que fazer:

— É claro que o conselho iria encontrar problema. O teto está cheio de infiltração e umidade, que pode cair na comida dos alunos.

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